domingo, 2 de outubro de 2016

CERTIDÃO DE ÓBITO Dia desses pensei que tudo fosse normal quando partisse das aureas virtudes sintetizadas em código pelo ser humano postulado no princípio da salutar oportunidade que poder-mos ter no sentido da vida para nos levar para uma noção mínima de justiça e felicidade. Pois, vendo alguns fatos do cotidiano passado recente, começo a perceber que nem tudo que passa é normal ou aconteceu de forma espontânea ao entendimento da maioria. É nesse ponto que vou abordar algumas dúvidas que não querem calar mas estão na crença da maioria das pessoas. Vejo ex-colega meu vítima de um sistema que consegue transformar a morte que poderia ser forjada ao lugar de morte natural, por meio de certidões que o agente corrupto consegue ter em conluio com seus protegidos e que depois de expedidos e aceitos pelos mesmos agentes que a outorgaram a credenciaram levam crer que tais documentos são verdadeiros e tem fé de ofício por que a oficialidade republicana a deu fé, face a sua origem. Nesse caminho nada sobra em termos de recursos para o trabalhador e familiar supostamente prejudicado, quando terá poucas chances para buscar seu justo direito . Recorrer aos advogados, já está perdida em essência, por que nada na lei está a seu favor, a não ser a volúpia do profissional em convence-lo que e causa está ganha . Para dar uma clareza do que estou escrevendo eu quero registrar fato que merece esclarecimento. Vou me ater ao trágico falecimento do meu ex-colega de ginásio , o “Filinho” José Altair Poersch o então Secretario das Finanças da Prefeitura de Roque Gonzales estado do Rio Grande do Sul, que na oportunidade no município estava em curso a construção da usina São João, de responsabilidade da empresa estatal Rio Sul me parece. Segundo fontes populares houve entendimentos entre a prefeitura e a empresa responsável pela execução da obra de um repasse de uma cifra razoável de recursos para serem geridos pela prefeitura. Nessa premissa quero postular com a incógnita, quanto a lisura sobre o diagnostico da causa mortis. No dia encontrava-me em Roque Gonzales e pela manhã os comentários andavam pelas ruas sobre a queda na escada pela madrugada do “Filinho” e que teria sido levado as pressas para o hospital de São Luiz Gonzaga onde veio a falecer, por derrame ou IAM. As dez horas daquele dia fui até o centro e vi quando o féretro foi transladado da Câmara de Vereadores para o clube XV de Novembro, oportunidade que fiz minhas condolências ao amigo. É normal que se faça uma investigação do corpo para investigar a causa mortis. Até hoje não vi IML liberar corpo em duas horas. Mesmo com uma equipe treinada com todas as modalidades de investigação e coleção para analise e com resultados se chegaria ao laudo cadavérico conclusivo sobre a causa mortis em poucas horas após a coleta. Ainda mais em São Luiz, onde existe um ou dois médicos legistas credenciados para emitir os laudos, nada anormal, para o local e quando a causa mortis é considerado normal de um cidadão comum sem cunho político. Ocorre que o Jose Altair era um agente público que cuidava das finanças do município, com captação de uma cifra acima do normal para o movimento do município, provisão da empresa concessionaria de energia do estado do Rio Grande do Sul, e de repente o secretário morre! . Onde está o Ministério Público Federal e Estadual para investigar o que de fato aconteceu com o Jose Altair? JOSE PETTER GOLDSCHMIDT