Tem por finalidade postar artigos com opiniões pessoais em assuntos correntes do dia a dia. Para debates, críticas, opiniões dos amigos e o público que interessar. Sem fins lucrativos nem tão pouco ferir direitos autorais, honra de instituições ou pessoas. Poderia dizer entretenimento com humor utilizando os recursos tecnológicos disponibilizados na internet para colaborar de alguma forma na sociedade. De ante mão agradeço a visita, leitura, comentário com toda liberdade de criticar. Bem vindos
domingo, 15 de janeiro de 2017
ÁGUA,
Negligenciar a Preservação Tem Consequências
Hoje 15 de janeiro de 2017, tarde de muito sol com temperatura de uns 25 graus, agradável. Penso em aglutinar algumas palavras que possam dar a noção de uma ideia útil. Tento ! – vamos ver se vai. Tudo começa com o primeiro passo, pode ser que o passo seguinte seja melhor que o primeiro e que o segundo do primeiro seja o cadenciador da caminhada, para confeitar o texto que acaba de sair da cachola. Pois é , as vezes fico meio incrédulo com o pensamento que induz e seduz a opinião pública de convicções, criadas por estas mesmas ideias, e que estão no caminho dos desejos de muitos que ainda sonham e obter a sua casa dando-lhes animo mesmo que este seja ilegal para ser implementado, somando a isso o voto, instrumento necessário para que esses mesmos malfeitores alcancem o posto que permite modificar a lei de ocupação do solo de preservação ambiental e assim conseguirem seus objetivos pessoais ou corporativos, através do procedimento de fomento a invasão de terras e usado para camuflar seus reais interesses. A modus operandi adotado tem respaldo de entidades que se dizem defensores dos pobres induzem que ação predatória poderá encurtar os passos do sonho da propriedade. O resultado dessas ações deixa a população sem água potável na capital de um pais jovem com uma riqueza mineral inclusive, mananciais que estão sendo destruídos pela ocupação irregular do solo bem próximo dos palácios, assistidos por seus ocupantes como se não fosse com eles. Providencias agora, só de longo prazo para garantir a permanência do líquido precioso nas torneiras de agora e das gerações futuras. Estamos confinados, já, na realidade ao racionamento que poderá ser agravado dia após dia até a estafa total da falta do precioso líquido. E o que está sendo feito? -- Nada, para dar um basta na escassez. A curto prazo pouco poderá ser feito, a não ser o racionamento ou a benevolência Divina. Por isso é preciso restabelecer o ciclo natural da coleta. Com a devastação de toda vegetação em volta das fontes a mesma secou e outras secarão. E mesmo restaurando a vegetação em volta das extintas fontes, não está dito que as mesmas retornarão a vitalidade. Por que o desvio que já está consolidado, e como, a água não corre morro acima , mas penetra no solo fecundo, arejado pelas folhas que caíram das arvores e deixaram sua contribuição manter viva a micro fauna sob a manta de folhas que pousa sobre o solo protegendo-o do sol. A preservação da temperatura do solo mantém-se mais ou menos constante por baixo dessa folhagem evitando que a umidade se evapore rapidamente. Tem-se por isso um micro clima, ou melhor um bioma invisível e silencioso que realiza seu trabalho no habitat ali existente fazendo com que o ciclo da água se complete naturalmente pela infiltração alcance o lençol freático. Com a devastação excessiva da mata principalmente, as cabeceiras, as ravinas e a mata ciliar o ciclo das águas estará seriamente comprometida. Podemos sim, derrubar arvores desde que observado o mínimo para que o ciclo não se interrompa e repor as arvores derrubadas. Na verdade devia-se seguir o ensinamento de países como a Suíça, onde é proibido derrubar arvores, apenas recolher as que caíram naturalmente. LAMENTÁVEL, É VER QUE ISSO ACONTECE, A DEGRADAÇÃO PREDATÓRIA. As autoridades e os estudiosos não se entendem e deixam que o oportunismo, a ganancia , a exploração imobiliária em harmonia com políticos oportunistas que sedentos de poder seduzem a população ribeirinha e periférica promovendo a animosidade para que essas mesmas creem que serão bem sucedidos quando invadem e ocupam as áreas de preservação dos mananciais. Triste realidade o caminho que está em curso a mais de vinte anos em nossa capital. Os efeitos chegaram às consequências. Quais seja – Racionamento de água pela população de uma cidade, a capital federal, por ação de gestores que omitiram ou atuaram ou permitiram ações de inescrupulosos que atuaram e ainda atuam sem o mínimo de sensibilidade dos alertas feito sobre os lentos efeitos que estão em curso, inclusive a mudança do clima e o ciclo da chuva. A realidade que estamos vendo não é promessa de santo ou profecia, é um fenômeno se assim poderíamos chamar, plenamente previsível e real causado pela ação do homem. Escreveu, Jose Petter Goldschmidt, graduado em Geografia
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