Voto Acertado. Eis a Questão: - Utopia?
Comentário do Josep
Antes de qualquer coisa o eleitor precisa aprender o exercício democrático que para traz ficou por falta de uso. Se aprende desde criança, em democracias não interrompidas. Em família, na sociedade (clube social, escola, igreja e etc). O que deve ser enfocado é a caminhada no mesmo sentido para levar desenvolvimento a todos. Para conseguir isso é preciso cobrar dos representantes.
Para cobrar dos representantes é preciso participar do processo de escolha - Como participar, se tem deputado diplomado sem ganhar um voto do eleitorado, se quer? - Talvez, seja algum resquício dos períodos que antecederam os anos 80, natural quando a imposição de uso prolongado gera o costume que acaba adensando-se na cultura. O habito de que era melhor jogar futebol com os amigos ao invés de participar de reunião do condomínio , do clube social etc. Disso derivou, ao meu ver, outro fenômeno; o clube do bolinha, que evoluindo aperfeiçoou-se as táticas até chegar a resultados sem precedentes como, o “meusalão”, a “truma da ambulância” e outros dragões que usam o bom nome para implementar fraudes de pesadas baixas ao erário.
A falta de interesse nesse assunto parece ser generalizada entre a maioria dos associados. Muitos acham que é perda de tempo. Preferem que a diretoria resolva.
Se não houver participação ativa, poderão surgir tendências que introduzem distorções que prejudicam a saúde operacional da atividade fim da entidade. Aos poucos debilitando os benefícios por direito pertencente a toda comunidade. Além disso, introduz vícios administrativos que enfraquece a vocação central e com conseqüências que elevam despesas sem correspondente benefício: Os contratos de manutenção, as compras, despesas com obras, os objetivos fins poderão ser negligenciados com o aval da maioria que estava ausente na reunião da assembléia para deliberar ou aprovar as propostas. A maioria ausente delega poderes para a minoria presente, que decide inconveniências que talvez seria rejeitado ou a proposta nem seria posto em votação caso a maioria se fizesse presente.
Acontece que essa prática continua bem presente em muitas entidades da sociedade brasileira. Se persistir a omissão, o silencio os tentáculos continuarão crescendo e logo interferindo, se já não estão, o núcleo político administrativo do Brasil. Denúncias não resolvem mais é preciso estanque. Para isso todos precisam olhar para os poucos que estão surrupiando e afastá-los definitivamente dos cargos que lhes dão o poder para praticar gestões fraudulentas em favor de seus afetos que notadamente não é o povo.
Para reverter isso é preciso uma campanha de esclarecimento mostrando o quanto é importante participar e manifestar seu ponto de vista. Afinal são os interesses comuns que devem ser discutidos pela maioria presente nas assembléias ordinárias e extraordinárias também. Comentar os resultados deliberados entre amigos. Reforçar as disposições aprovadas, cobrar prestação de contas dos conselhos fiscais. Saber quem são e se estão exercendo seus poderes. Conhecer a diretoria é fundamental, até para melhor avaliar o desempenho administrativo e o nível da capacidade de gestão.
Com o exercício participativo na comunidade, conclui-se que o mesmo é um ensaio para conhecer os líderes comunitários que poderão avançar e compor futuras candidaturas em partidos políticos. Donde conclui-se, que conhecendo líderes desde pequeno, precisam ser assistidos para que preservem o valor da honestidade, como dogma, uma espécie de fundamento doutrinário, não necessariamente conservadora, mas preservadora da ética dos valores de raiz. Seguindo esse princípio será bem mais difícil, o representante trocar sua honrada palavra pelo descalabro da corrupção. Isso é possível quando todos estiverem atentos aos feitos dos líderes. Substituindo-os ao primeiro indicio de quebra do compromisso assumido, para evitar que tal se efetive e crie forças. Ao exemplo de que estamos vivenciando hoje desde muito tempo com o trato da coisa pública no Brasil, onde em muitos casos há uma estreita relação de domínio particular do patrimônio de todos.
O cargo eletivo é uma função honrosa, mas, tão honrosa que dispensa salário em tese. Pois, entende-se que receber em troca de algo nobre deixa de ser nobre.
Nobreza não tem preço, logo os representantes de um povo não deveriam receber proventos, porque são nobres. As despesas decorrentes à função deveria ser custeado pelo partido ao qual o nobre deputado ou senador pertencesse. O Orçamento anual destinado ao investimento em infra-estrutura, deveria ser distribuído aos partidos políticos em proporções ao numero de representantes que compõe a bancada no Congresso Nacional. Cada partido aplicaria o recurso nos projetos que o partido assumiu publicamente perante a sociedade e a correspondente prestação de contas ao final do exercício financeiro. Números abertos com balancetes de conhecimento público. Será que seria difícil enxergar onde os ratos se escondem? - Projetos individuais devem ser inseridos em ordem de prioridades privilegiando os de maior necessidade com respaldo e controle do partido aos olhos de toda sociedade. Não permitir ninhos de proteção para malfeitores do erário público que utilizam obras faraônicas, esqueletos de concreto, passando à comunidade, idéias de boas intenções, mostrando a casca oca, como o caibro da casa infestada de cupins. Com a cara de pau, com discurso de inauguração, da obra inacabada.
Os partidos políticos devem ser vigiados pelos filhados que os sustentam não se pode permitir as panelinhas comandado por chefão, ou como o dono do clube, meio empresa, meio fundação, meio clube recreativo de associados, abrindo brecha ao controle do caixa pelo grupo do bolinha surrupiar os recursos sociais, ou outras irregularidades.
Não deve ser por aí. É preciso mobilização com atenção aos setores que necessitam ser desenvolvidos , preservados e integrados para que todos possam ter os benefícios gerados pelo conjunto do capital, trabalho com renda justa. Estar presente com ações humanitárias, debates, seminários, escutar a comunidade científica, os líderes de classe, os estudantes e o trabalhador. Claro, de forma organizada a cargo dos partidos que deveriam fomentar mutirões, inclusive com a presença maciça dos políticos eleitos eleitos.
Assessorar na atividade que mais se identifica com a região, levar a política para as comunidades através de atividades didáticas que mostram o quanto a política é importante. E que vale a pena votar em pessoas de sua confiança. Para isso algumas mudanças precisam ser implementadas com iniciativas que não seja político eleitoreira.
A Fidelidade partidária, uma necessidade para recuperar a credibilidade da política. Ainda lembro dos tempos em que deputado ia na escola, visitar sala por sala, não para fazer discurso , antes sim passar a idéia de que tem preocupação com a juventude.
Eu creio que hoje em dia isso não ocorre porque se ocorresse os pais saberiam em qual deputado votaram na última eleição. Um gesto que ajudaria a população, saber o que faz o deputado. Pela nobre causa, aprenderíamos prestigiar vendo-o como: O ídolo, aquele que certamente guardará seu nome para a posteridade. Da forma natural, não por decreto, seu nome em ruas, cidades e ou monumentos reverenciado.
Goldschmidt,JoseP
Tem por finalidade postar artigos com opiniões pessoais em assuntos correntes do dia a dia. Para debates, críticas, opiniões dos amigos e o público que interessar. Sem fins lucrativos nem tão pouco ferir direitos autorais, honra de instituições ou pessoas. Poderia dizer entretenimento com humor utilizando os recursos tecnológicos disponibilizados na internet para colaborar de alguma forma na sociedade. De ante mão agradeço a visita, leitura, comentário com toda liberdade de criticar. Bem vindos
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