Greve do Caminhoeiro,

Ressaca, nostalgia, da falta de ânimo que aos poucos é instalado, promovido pelo poder em poder contra o povo, contra o sincero, o humilde brasileiro, trabalhador que não tem caminhão mas depende dele, para garantir o gênero para alimentar seus filhos. Isto é a realidade. O movimento que hoje estamos vendo em todo o país reage ao torniquete do arrocho que já está chegando ao trabalhador autônomo da logística que está sendo engolida aos poucos pelos empresários que conseguem pouco a pouco benefícios sem repassar o mesmo aos trabalhadores autônomos do ramo do transporte rodoviário da produção nacional sobre rodas. O Trabalhador que sai de sua casa à 4:00 horas da manhã para chegar às 8:00 horas no marcador de ponto para garantir a plenitude do dia trabalhado. Se assim não fizer corre o risco de perder o dia trabalhado por causa de alguns minutos que o contador exato registra na planilha do dia e que será avaliado por algoritmo programado pela diretiva da empresa gerenciado por outra empresa prestadora, como se tudo que circula nesse país, fosse perfeito. A culpa não é dele, mas pagará inclusive as 4:00 horas dispendidas no deslocamento sem que o transportador seja obrigado a emitir o termo da responsabilidade da ineficiência. Percebe-se, no entanto, que não é bem assim. O governo e seus governantes em conluio com os conglomerados econômicos creem que estão certos porque os lucros estão acontecendo. Só não levam em conta o prejuízo que por sua vez são contabilizados entre aspas na conta do humilde e indefeso trabalhador. O governo que impõe impostos elevados onera a cadeia produtiva, cujo resultado degola a economia dos trabalhadores a ponto que não sobra dinheiro para alimentar a família. E esta escalada já chegou aos caminhoneiros autônomos sem opção a não ser o frete oferecido pelos empresários que conquistaram o monopólio com a conivência dos órgãos governamentais. Negociam o frete em um ambiente totalmente desfavorável. Transferem o imposto excessivo incidente sobre a atividade aos autônomos. de quem é a culpa? - De brasileiros que não conhecem o Brasil, são apátridas sem caráter, que nunca passaram em uma linha de servir de um batalhão militar, de empresa de construção civil, não tem ideia do que é estar em missão num submarino, não conseguem imaginar que o cidadão comum merece dignidade. Privilegiados desse país: tenham piedade, sejam brasileiros e amem este Brasil e façam jus à Pátria! Jose Petter Goldschmidt, Lic em Geografia