quarta-feira, 13 de abril de 2011

Atrocidade

Atrocidade
Os dias mudam cada vez que o sol se põe de maneira diferente no mundo do ser, seja humano cachorro, cavalo, boi, todos os seres que vivem na terra mas... somente o homem domina toda sorte para garantir o combustível que alimenta os sonhos, a imaginação, os ideais que melhoram ou pioram a qualidade de vida no planeta.
 Dormimos, sonhamos, assustamos, massageamos nosso ego e continuamos tendo medo de nós mesmos. Enfim acordamos, é outro dia. -  Puxa!  -  Às vezes pensamos, lembramos; outras vezes esquecemos o que se passou enquanto as coisas do mundo se ordenam. Aqui, ali, perto ou longe sem saber ao certo se em horas, dias, meses ou anos  de repente, tudo se junta na mente do dormente em distintos armazéns de neurôneos, em permanente estágio de transferência do guardado entre os nascentes vivos, e ou moribundos. Tudo dentro do globo, a cabeça, com formato de miniatura do planeta, vista do espaço, pelo mesmo racional que ostenta uma igual. É incrível, já pararam para pensar nisso?
 - Ante a loucura de algums que circulam por esse mundo como normais, compreender suas atrocidades homicidas, suicidas é incógnita, imprevisível. A ação da imcompreensão no imaginário do portador, é indescifrável até que algo acontece: a surpresa. A razão que todos queremos saber. - Poderíamos entender, mesmo sendo físicamente normal? - Nem sempre é possível ser realista, "nada melhor que um dia após o outro" fazer "juizo de valor" antes da hora só é possível com muita avaliação e dedicação de equipe especializada, nem sempre ao alcance de tantos que necessitam. A vida continua e outros sinais virão, agravando-se cada vez mais, à medida que o portador vai se interando do insucesso ao correr dos anos acumulando dificuldades cada vez maiores e difíceis de lidar, solidão, por fim o imprevisível.(opinião minha, carece comprovação). Torna-se cada vez mais difícil inserir-se no contexto de igualdade com seu semelhante que talvez não estivesse em todo presente. Talvez fosse necessário colocá-lo junto com seu igual em outro lugar ou aqui mesmo com quem pudesse ouvir e ser ouvido com naturalidade, amabilidade e a ternura, rara nos dias de hoje. Onde está o igual? - Por aí, no meio dos desiguais. Ou será fantasia. É possível evitar, com medidas preventivas. Creio que sim.
 Quem sabe o mundo pode ser feliz, o dia que sejamos iguais naturalmente com a desigualdade física e ou psíquica, respeitando as diferenças sem preconceito.? - A questão primeira é: Conseguir a inserção adequada para alcançar o enigma indescifrável, porém manipulável que é a mente humana. Eis aí alguma pista que é omitida desde sua origem. A cultura dos valores, a vida deixado de lado, abandono da experiência dos avós ou os mais velhos, sabedoria perdida imperceptível ao cerne do poder que não consegue sobrepor à teoria econômica, insensível aos princípios que solidifica a vida saudável, por certo desprezada em alguns segmentos da sociedade. Conceitos que estão apagando-se lentamente dando motivo a desorganização com aumento de distúrbios da mente de alguns que não conseguem se integrar satisfatóriamente. Muitas vezes espoliados pela ação truculenta de esteriótipos usados como solução das necessidades omitidas hoje em dia.
 É preciso retomar o rumo para chegar no caminho da harmonia, utilizando conceitos tecnológicos sem abandonar valores que custaram à humanidade. A interação entre os seres de forma simétrica (igualdade e oportunidade) em especial os primeiros anos de vida é possível, com minuciosa avaliação e acompanhamento onde o processo de desenvolvimento acontece naturalmente.  Prevenir na educação, na saúde, na família, no idoso,  presença do estado com políticas de fomento aos valores, com bons exemplos de seus agentes sem delegar a tarefa a mídia e formadores de opinião nem sempre saudáveis em sua essência.pgj
Escreveu; José P.Goldschmidt

Meus sentimentos às famílias que perderam seus queridos filhos na tragédia do dia 07/04/2011 no bairro de Realengo no RJ
J.P.Goldschmidt

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