AMBIENTE ESCOLAR, segurança simples e eficaz.
Opiinião escrito em 12 e17/04/2011
Ocorrência que foi registrado em câmera do próprio colégio em Realengo, RJ no dia 07/04/2011, divulgado pela mídia em geral.
É possível comprovar inconsistências na proteção que tentarei descrever que ao meu ver são claros e merecem ser levados em conta , quando o assunto é segurança na escola. A instalação ajuda muito. Principalmente quando tem em seu interior salas, corredores, dois andares ou mesmo fosse uma sala somente, deve adequar-se a alguns procedimentos indispensáveis muito das vezes considerados desnecessários em parte nas escolas do país.
Uma vez a porta fechada, o ambiente de ensino está criado e concentrado unicamente no interior da sala sem que os protagonistas tenham ciência do que se passa fora desse ambiente. Qualquer intromissão sem prévio aviso vindo de fora com a porta sendo aberta sem previsão antecipada é um procedimento anômalo e fora de controle de parte do professor ou dos alunos. Logo pode-se concluír que a surpresa não há de ser salutar para o ambiente do aprendizado: Primeiro, porque interrompe a concentração em torno do assunto que está sendo administrado. Segundo, cria um ambiente de angústia de certa insegurança por dar uma sensação de surpresa. Terceiro, a dinâmica natural da sessão está quebrada podendo ser suficiente para impossibilitar a retomada no tocante ao objetivo, previsto para àquela sessão, não ser alcançado. Quarto, evitar surpresas trágicas, mesmo nos minutos iniciais que são mais instáveis quanto ao controle.
As salas de aula devem ser protegidas em todos os sentidos, de que forma? - Dificultar o acesso de pessoas estranhas ou não alunos, independente de ser ex-alunos , ainda mais que não teriam motivo para ir até uma sala em aula. Falha ao meu ver da escola. O agressor teve ampla liberdade para assessar a porta das salas tanto do primeiro como do segundo andar. A câmera fez sua parte, registrou o flagrante, mas não evitou a tragédia. Falar em segurança sem falar em prevenção não protege suficientemente quem tem a sensação de estar seguro. O uso de pórticos seria muito caro e contra producente em ambiente escolar e outros recursos eletrônicos são meros registros testemunhais para dizer que a tragédia existiu e dramatizar ainda mais.
Ao meu ver, é preciso seguir regras básicas que são comuns em qualquer ambiente coletivo. Pergunto: Alguém entra no supermercado sem deixar a mochila na entrada? - Em qualquer órgão público ou privado do mundo a pessoa que queira ir a algum lugar, é acompanhado por um interno até o local que deseja visitar sendo lhe permitido o acesso, unicamente naquele recinto que deixou registro em portaria. Isso não foi observado, verificase que o ex-aluno chegou e entrou sem cerimônia, fora de horário, portão fechado, e se dirigiu até a secretaria , sala de espera. Dali não poderia ter saído com mochila ou sem mochila. ( registrado pela camera)
Faltou talvez discernimento e comunicação da portaria, recepção de uma estratégia de procedimento previamente escrito ou de conduta, para anunciar ou tratar de visitas, e entrada ao interior mesmo sendo ex-aluno portando uma mochila. É preciso atenção ao movimento de entrada e saída do público interno, pode ocorrer que em função da caristía ou redução de custo não priorise essa função.
O porteiro deveria ter chaveado o portão para acompanhar o cidadão ou mante-lo sob observação até a recepção. O recepcionista faria encaminhamento, sem antes certificar-se da disponibilidade de atendimento no balcão da seção à qual queira visitar e o motivo, desde que não fosse as salas de aula. Ao invés de esperar saíu andando livremente.
Faltou, no entanto, a porta e alguém nessa, para abordar e impedir o acesso aos corredores que dão as portas de salas de aula sem estar acompanhado ou pelo menos sem mochila na pior das hipóteses.
Não vi o balcão de recepção logo na entrada. É prudente e muito útil uma segunda porta de espera que é uma espécie de inspetoria que trata para solucionar problemas de alunos que por um ou outro moivo precisam se ausentar do colégio, e que saíram da sala porque foram dispensados por motivo justificado. Ficarão esperando nessa até que o pai ou responsável, avisado pela inspetoria venha retirar o aluno e assinando em livro de controle, o motivo da retirada.
O acesso as salas de aula, deve ser controlada no hall de entrada, o balcão ao qual me referi, mobiliário adaptado para o local, cômodo para o observador desenvolver seu trabalho, qual seja, controlar a porta com chave distribuindo informações correlatas aos envolvidos diretamente. Nas horas da entrada e saída do turno, deverá ser assistido por um ou mais professores chefe para observar a entrada de alunos e recolher a agenda dos retardatários para registro da observação e a liberação para acessar a sua sala.
Esse procedimento é trabalhoso mas eficaz. Simples, apenas um trabalho a mais para o educador, aliás, ninguém melhor do que o próprio para realizar a tarefa, porque conhece bem seus alunos e as normas que precisam seguir. Para amenizar pode ser dividido em turno ou escala entre os professores titulares.
Tragédias poderão acontecer mas difícil de por em prática por adepto da possessão autodestrutiva como a que acabamos de vivenciar no RJ.
A identificação deve ser feita levado a cabo com sutileza, seguindo normas previamente estabelecido, principalmente entre, portaria, recepção, espécie de protocolo padrão que por si só traz um ambiente seguro e por consequência confiável para os executores.
Para isso não é necessário modernos sistemas de decodificação para adivinhar mentes perturbadas. Procedimento sério, atenção, responsabilidade e trabalho consciente com rotinas coerentes, ou normais não é necessário reinventar a roda e nem cometer excessos na avaliação comportamental de outrem. Mas é possível evitar tragédias. Deve-se estar muito atento a prática do menosprezo aos internos com alguma diferença, qualquer que seja, resultando inclusive em suicídio diante da impossibilidade de reação, até mesmo na melhora do resultado na avaliação. Ninguém é diferente por que quer ser, é natural e para tanto assim deve ser tratado, bom senso entre os iguais. No mundo
competitivo é um a menos em potencial na busca de um lugar ao sol.
Por certo todos nós devíamos ser educadores adultos para os joven independente de filho ou não ser filho, até o aliciamento aos entorpecentes seria mais controlado.
Segurança é um conjunto de medidas integradas entre todos para todos a fim de garantir a vida e bem estar, não importa se policial civil, militar ou paisana.
Escrito por : Jose P Goldschmidt, com base na ocorrência, divuldado pela mídia em geral, e observação visual do dia a dia das escolas onde meu filho estudou; formação Acadêmica, Licenciatura em Geografia; experiência de vida.
Falarei mais sobre este tema, com base em observações cotidianas que tenho visto mundo afora e considero bem sucedido o modus operandi adotado em escola que meu filho estudou.
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